terça-feira, 3 de novembro de 2009

Estilo Neoclássico na França

Na França o apoio aos ideais neoclássicos partiu diretamente dos círculos oficiais ligados à Academia de Belas Artes e ao próprio rei, e consolidou-se em cima de uma admiração à cultura antiga que existia desde a Renascença e persistiu mesmo durante o Barroco. Lenormant de Tournehem, Superintendente dos Edifícios do Rei, tinha poder sobre a Academia e aconselhado pelo Conde de Caylus a reformou em meados do século XVIII, indicando para mestres artistas que se alinhavam ao classicismo. Seu sucessor, o Marquês de Marigny, estabeleceu a praxe de prestigiar os temas históricos acima dos retratistas e o diretor seguinte, o Conde d'Angivillier, aumentou a dotação para aquisição de obras históricas, que deveriam tirar seus assuntos da tradição antiga.
Outros nomes que merecem ser lembrados são os de Joseph Chinard, Philippe-Laurent Roland, Robert Michel, Pierre Jean David, Jean-Baptiste Pigalle, George Rennie, Pierre-Nicolas Beauvallet, Louis Petitot, Claude Ramey, Jean-Jacques Pradier, François Jouffroy, Antoine-Louis Barye, Louis-Pierre Deseine, François-Joseph Bosio, Jean-Jacques Caffieri, Félix Lecomte e Jean-Louis Jaley.

Pintura
O estilo neoclássico na França recebeu forte auxílio dos ideais da Revolução Francesa de 1789 para se popularizar. Napoleão foi um grande incentivador do movimento, pressentiu as potencialidades do estilo neoclássico e submeteu-o ao poder imperial, o que deu origem ao que se convencionou chamar de "estilo império".

Arquitetura
Recebeu um grande auxílio dos ideais da Revolução Francesa de 1789 para se popularizar. O Barroco e o Rococó costumavam estar associados à aristocracia vencida, enquanto o neoclássico, baseado em construções de cidades como a democrática Atenas, era o estilo que deveria agradar ao país. Napoleão foi um grande incentivador do movimento, estimulando construções como a Igreja de Maria Madalena, com inspirações clássicas como os templos coríntios romanos. Na arquitetura neoclássica alemã, destaca-se Karl Gotthard Langhans (1732 - 1808) e seu Portão Brandenburg, em Berlim, construído entre 1789 e 1794.

Escultura
A escultura neoclássica também buscou inspiração na Antiguidade greco-romana. Utilizando materiais nobres como mármore e granito negro, foi aplicada basicamente de forma decorativa em fontes e mausoléus. O maior nome da estatuária neoclássica foi o italiano Antonio Canova(1757-1822)

Nenhum comentário:

Postar um comentário