terça-feira, 3 de novembro de 2009

Estilo Neoclássico no Brasil

Em 1816, desembarca no Brasil a Missão Artística Francesa, contratada para fundar e dirigir no Rio de Janeiro uma Escola de Artes e Ofícios. Nela está, entre outros, o pintor Jean-Baptiste Debret, que retrata com charme e humor costumes e personagens da época. Em 1826 é fundada a Academia Imperial de Belas-Artes, futura Academia Nacional, que adota o gosto neoclássico europeu e atrai outros pintores estrangeiros de porte, como Auguste Marie Taunay e Johann Moritz Rugendas. Pintores brasileiros desse período são Manuel de Araújo Porto-Alegre e Rafael Mendes Carvalho, entre outros.
No país, a tendência torna-se visível na arquitetura. Seu expoente é Grandjean de Montigny (1776-1850), que chega com a Missão Francesa. Suas obras, como a sede da reitoria da Pontifícia Universidade Católica no Rio de Janeiro,


Pintura
A influência neoclássica está submetida ao romantismo. A composição e o desenho seguem os padrões de sobriedade e equilíbrio, mas o colorido reflete a dramaticidade romântica. Um exemplo é Flagelação de Cristo, de Vítor Meirelles (1832-1903).


Arquitetura
A arquitetura renascentista baseava-se na clássica, e a arquitetura neoclássica, de início, copiou-a. Graças ao arquiteto John Nash, porém, o estilo logo se transformou de cópia em feliz adaptação, pelo menos na Inglaterra. Utilizada, sobretudo na construção de museus e teatros (Museu Britânico, de Smirke, e Schaulpielhaus, em Berlim), a arquitetura neoclássica caracteriza-se pelo uso de fachadas sóbrias, nas quais colunas dóricas ou jônicas sustentam rijos frontões triangulares.


Escultura
Acompanhou as correntes estéticas que animaram o desenvolvimento desta arte em outros países do ocidente, especialmente os europeus, de onde vieram as principais influências que fecundaram o solo artístico brasileiro. Ao longo dos últimos 500 anos de sua história, o Brasil testemunhou um florescimento particularmente rico da escultura no período barroco, com um estilo geral unificado, e a partir do século XX, quando predomina a diversidade [1].

Nenhum comentário:

Postar um comentário